A falta de respostas na vida: revolta e rebelião podem ser a resposta ao sentimento do absurdo!
Em seu livro “O Mito de Sísifo”, o filósofo Albert Camus escreveu o seguinte sobre a rotina de muitas pessoas nos dias modernos:
Levantar-se, bonde, quatro horas de escritório ou fábrica, refeição, bonde, quatro horas de trabalho, refeição, sono, e segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado no mesmo ritmo
O conceito do Absurdo está entre o existencialismo e o niilismo. Suicídio parece ser a solução, mas Camus explica que não é a melhor opção.
Apesar de o escritor e filósofo franco-argelino Albert Camus ser mais conhecido por suas obras como “O Estrangeiro”, “A Queda” e “A Peste”, ele articulou muito com a filosofia que permeia seus livros no trabalho batizado de “O Mito de Sísifo”. Neste ensaio, Camus começa com uma provocação:
Só há uma questão filosófica verdadeiramente séria: é o suicídio. Julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a questão fundamental da Filosofia.
M. Night Shyamalan, após alguns filmes de conteúdo fraco, ataca o establishment com um filme que claramente faz diversas referências ao Ocultismo moderno: Fragmentado (original: Split).
O filme conta a história de Kevin, que desenvolveu um total de 23 personalidades múltiplas, com o potencial de uma 24.ª que — do ponto de vista Ocultista — ainda seria a inicial, desconstruída, com mais 23 construídas.
Vinte e três. Incluindo arquétipos (ex.: Tarot ou Wicca) como a grande mãe, o tolo, o deus forte e fértil etc.
E como é esse processo de criação de novas personalidades, por que ele acontece? Como um mecanismo de defesa do cérebro para lidar com situações nas quais a personalidade inicial não consegue.
Estudantes de qualquer tradição mística conseguem fazer a correlação imediata entre a supressão da personalidade inicial com a morte do ego, e o surgimento de novas personalidades com o processo de invocação de entidades ou deidades.
As referências ao Ocultismo no filme são tão ousadas que chegam ao ponto de a psiquiatra renomada que cuida do caso questionar se não seria dessa capacidade aparentemente impossível de se reconstruir, de se reformular, a fonte do que chamamos de sobrenatural — em um simpósio internacional em Paris.
Interpretação fascinante do protagonista James McAvoy, conhecido por viver o jovem Charles Xavier no universo cinematográfico dos X-Men; edição e fotografia limpas; agradável dosagem de suspense e revelações; e um elenco de suporte muito competente fazem deste filme uma das melhores contribuições mainstream para a divulgação do Oculto.
Se você estuda ou pratica qualquer tradição, provavelmente vai se deleitar com o filme!
Novo livro da editora FNORD conta a história de um adolescente que, com seu tio, reflete sobre temas como amor, morte, família e sociedade.
Tudo isso com base em Raul Seixas e sua relação com a tradição da Thelema.
Com pitadas de os Titãs, Filosofia, Psicologia e Sociologia em geral, “As Aventuras de Heráclito com Raul Seixas e os Titãs” é uma leitura rápida que apresenta e discute valores profundos.
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